Os ecólogos estudaram o papel do fósforo no ecossistema intensamente, porque os organismos requerem fósforo num nível relativamente alto ( cerca de um décimo daquele do nitrogênio) como um grande constituinte dos ácidos nucléicos, membrana celulares, sistemas de transferências de energia, osos e dentes. Considera-se que o fósforo limita a produtividade das plantas em muito habitats aquáticos, eo influxo de fósforo nos rios e lafos na forma de esgoto e arraste em terras fertilizadas para cultivo artificialmente estimula a produção em habitats aquáticos, com consequências indesejáveis.
Não é possével haver vidad sem existir fósforo. A sintetização dde proteínas é impossivel sem a presença deste elemento, e embora o P não seja integrado nas estruturas da proteínas é indispensável no fornecimento da energia necessária para as reações. A ligação altamente enrgética de fosfato dentro do ATP e ADP, representa o combustivel universal para o trabalho bioquímico dentro das céculas dos organismos vivos.
As principais fontes de fósforo inorgânico são as rochas vulcânicas, como as apatites e as rochas sedimentares. Po erosão o P inorgânico entra, através das águas continentais, nos ecossistemas terrestres. O P inorgânico é absorvido pelas plantas da solução do solo e é incorporado na estrutura das diversas moléculas e entra assim nas cadeias alimentares terrestres. Os fosfatos orgânicos, são restituidos ao solo através dos cadáveres e excrementos dos seres vivos e transformados pela cadeia de decomposição em ortofosfatos minarais, que podem ser novamente absorvidos pelas plantas.
Grandes quantidades de fosfato são lixiviaddos e arrastados pelos rios para o amr, onde enriquecem as águas costeiras e alimentam o fitoplâncton e as cadeias tróficas a ele ligadas. A sedimentação contínua de matéria orgânica, principalmente formada a partir de esqueletos de peixe e carapaças de diatomáceas ricas em fósforo, resulta numa acumulação constante de P nos fundos dos oceanos.
Os fosfatos orgânicos depositados nas águas pouco profundas das zonas costeiras podem ser postos novamente em circulação após a sua mineralização na cadeia de ddecomposição. O mesmo já não acontece com os depósitos mais profunos, como é o cado de 85% das áreas total dos oceanos. Os fosfatos aqui depositados só podem voltar a superficie, e entrar novamente em circulação, através dos movimentos geológicos que resultam na orogênese de novos continentes. Temos então uma pera continua de P nos fundos dos oceanos, ou seja, há cada vez menos P em circulação, fato que se revela também no teor de P mais baixo das rochas sedimentares do que nas rochas vulcânicas.
Uma parte dos fosfatos permanece dissolvidda nas zonas profundas e pode ocasionalmente subir até a superficie atrav[es de circulações periodicas. Existem, no entanto, dois caminos de retorno dos fosfatos oceânicos para os continentes: um pela ação das aves marinhas que se alimentam principalmente de peixe e outros no transporte de peixe para a terra pela ação de animais e do homem, Os famosos jazigos de ''guano'' da costa do Peru indicam que o papel daquelas aves pode ter sido em tempos muito mais importante do que é hoje. Mas a densidade de aves marinhas é muito variável, e estas apenas podem restituie uma pequena parte de P que se perde nos oceanos.
Infelizmente, as atividades humanas parecem acelerar a perda de fósforo e assim tornar menos ciclico o ciclo do fósforo. Embora se pesque uma grande quantidade de peixes marinhos toso ano, Hutchinson estima que apenas umas 60.000 toneladas de fósforo elementar são devolvidas desta forma anualmente, comparadas com 1.000.000 ou 2.000.000 toneladas de rocha fosfatada que é minerada e utilizada nos fertilizantes, grande parte da qual é levada pela chuva e perdida.
A escassez do fósforo na litosfera e a sua importante função ecológica, tornam a influência humana no ciclo biogeoquímico deste elemento um fator preucupante. É muito provavel que fósforo seja o grande regulador dos restantes ciclos: a concentração de nitrato nas água e do oxigênio na atmosfera parecem ser controladas pelo ciclo do fósforo.
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